Manuela Cunha do Partido “Os Verdes”, no debate organizado pelo Movimento Cívico da Linha do Tua em Bragança a 17 de Janeiro de 2009, refere a defesa da Linha do Tua como a defesa do direito à mobilidade, um passo na direcção de um modelo de desenvolvimento sustentável, uma porta aberta de Trás-os-Montes a Espanha e ainda o património valioso que todo o vale representa.
Duração total: 18:26
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Algumas Notas:
- bragança e viseu são as duas unicas capitais de distrito que não têm caminho de ferro
- defender a linha do tua é defender o direito à mobilidade
- porta aberta ao desenvolvimento de tras-os-montes
- modelo de desenvolvimento sustentavel
- patrimonio valiosissimo
- os inqueritos realizados no estudo de impacto ambiental na vertente socio-economica revelaram que 57% das pessoas referiram que o comboio era a unica forma de mobilidade que tinham
- investimento ferroviario e sua manutenção é bastante mais barato que o rodoviario
- a ferrovia promove mais a fixação de população que as autoestradas e vias-rapidas
- linha ferroviara continua a ser um dos meios mais seguro de transporte
- as cortes espanholas, em 15 de setembro [de 2005] aprovou uma resolução no sentido da reabertura da linha do lado espanhol até barca de alva
- [a reabertura da linha do douro] teria como potencialidade ligar 5 patrimonios da humanidade, salamanca, fozcoa, porto, guimaraes e alto douro vinhateiro
- “a classificação do alto douro vinhateiro como patrimonio da humanidade cria-nos compromissos, compromisso de formas de desenvolvimento não agressor nem agressivo (…) nesses compromissos vinha também o compromisso de não construir mais barragens, aliás isso está no plano de desenvolvimento intermunicipal do alto douro vinhateiro e estamos a violar todos esses compromissos… não é por acaso que até hoje [17-jan-2009] o estado português não comunicou oficialmente a sua intenção de construir uma barragem mesmo na zona do alto-douro.”
- “…defender a linha do tua é um dever perante a nossa memória, perante os homens do nosso país que em três anos construiram 50 e tal quilómetros de via quando agora às vezes se leva oito anos para se construir seis quilómetros de auto-estrada”