No debate realizado pelo Movimento Civico da Linha do Tua, a 17 de Janeiro de 2009, Livia Madureira, professora auxiliar da UTAD, explora a questão “Quanto vale um Vale Natural?” na medida em que ele é constituído por elementos visíveis (e economicamente valorizáveis) mas também por muitos elementos que não são habitualmente contabilizados.
“O Vale do Tua vale pouco quando usamos os indicadores habituais, por exemplo pessoas, riqueza, centralidade”, aliás pode comparar-se o território a uma pequena cidade com população envelhecida e pouca actividade económica, sendo a que existe relativamente frágeis (agricultura e serviços públicos)
Para além disso é uma comunidade com pouca voz na medida em que o território está fragmentado por diversas unidades administrativas, e para haver uma abordagem integrada ao nível do vale é necessário que os 5 concelhos cooperem entre si.
Finalmente, no cenário de construção da barragem, a discussão a seguir é saber se se vão fazer barragens como se faziam há 50/60 anos atrás e principalmente como vão ser definidas as compensações a atribuir.
A este propósito referiu que sob a o “chapéu” da Directiva de Responsabilidade Ambiental a criação de mecanismos de pagamento por utilização, ou seja pela extracção de recursos naturais seria uma medida natural a aplicar.
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Duração Total: 18:03
Manuel Carvalho => quanto vale um vale natural?
Local de onde se extraem recursos naturais – qual o valor invisivel
O que quer dizer valor => neste caso valor económico
Várias dimensões do valor económico => agricultura, agroindustria, turismo, energia, recreio e lazer, recrusos futuros, preservação para gerações futuras
Valor depende de quê? => riqueza produzida mas também bem estar que proporciona e bem estar potencial (vindouros e tb gerações actuais)
Valor para quem? => há uma série de interveninentes que capturam uma parte do valor económico (agricultura, floresta, …) mas há uma série de beneficios que não sao capturados porque não há conhecimento na reuniao,
Vale do tua vale pouco quando usamos os indicadores habituais => por exemplo pessoas, pouca riqueza, periférico
Pequena cidade com população envelhecida, pouca actividade economica, e as que existem são relativamente frageis (agricultura e serviços publicos)
Ultra-periferico
Importancia da linha => só mesmo para mirandela, os outros municipios não tem muito uso – até porque acessos às estações são maus
Comunidade com pouca voz – territorio framentado por diversas unidades administrativas => abordagem integrada ao nivel do vale – necessario que 5 concelhos cooperem entre si – um grande passo
Cenario com barragem e sem barragem => futuro pode ser o continuar do declinio.
Mas a revitalização também pode ser possivel nos 2 cenários
Necessidade de acesso aos serviços básicos
Necessário também trabalhar a identidade cultural
Se se fizer a barragem, a discussão a seguir é fazer barragens não como se faziam há 50/60 anos atrás. directiva de responsabilidade ambiental => ou mecanismos de pagamento por utilização => extracção de recursos naturais. actualmente não pagam nada pela extracção de recursos
Internalizar custos ambientais e sociais