Intervenção inicial de Elisa Ferreira no debate organizado pela Fundação SPES
duração total: 22:12
Podem descarregar o programa directamente ou subscrever o podcast através deste link .
O vídeo integral de toda a sessão pode ser visto no site da fundação.
Algumas notas:
- ligação hsj / escola => saber investigado, aplicado, difundido
- juventudes / partidos => juventude interessados noutros problemas que os partidos não tratam, partidos querem perceber quais os temas que a juventude quer ver tratados
- porto tem vivencia dificil relacionada com as várias crises
- crise internacional, nacional, regional
- nacional – país ficou demasiado para trás demasiado tempo, o que dificulta o relançamento
- porto sempre foi cidade aberta e cosmopolita
- reacção do porto nesta crise
- será que fizemos tudo o que está ao nosso alcance para sair desta crise?
- necessário explicar que nem tudo vai bem no porto
- numeros complicados no porto:
- – 2001-2007 – cidade portuguesa que mais população perdeu (em percentagem)
- – cidade que se divide cada vez mais em ocidental e oriental e perdeu as pessoas que faziam a transição entre essas 2 áreas
- – 31% pessoas >65anos, compara com 22% grande porto, 26% país
- – cada vez menos jovens e cada vez mais idosos e cada vez mais mulheres idosas: 24% >65 anos, 12% > 75 anos
- – 34% residentes vivem de pensões (invalidez, velhice, sobrevivÊncia)
- – se considerarmos outros subsidios temos 114.000 pessoas a viver com apoios
- – temos gente capaz de produzir riqueza a menos
- logo a cidade não vai bem => enquadramento para criar uma proposta para sair desta situação
- que não pode ser só para os que já são competitivos
- apostas: educação, formação profissional, perspectiva cultural
- criar condições para que os jovens e as famílias possam viver na cidade
- não podemos ter cidade que se divide em ilhas / bairros sociais / condomínios fechados
- qualidade vida / ambiental
- “…para pegarmos em tudo isto nós temos que ter uma concepção que seja uma concepção de futuro, temos que ter a verdade dos números quanto ao sitio de onde partimos, temos de ter a determinação e a força para lá chegar e isso só se faz trabalhando em rede, trabalhando em rede e transformando a câmara municipal num espaço de interface, polarizador, mobilizador, porque a administração pública nos tempos que vivemos, nos tempos que correm, não tem qualquer condição de executar aquilo que a sociedade requer que a administração faça, e uma administração que se fecha sobre ela própria é uma adminstração que não está neste seculo, a administração de uma câmara assim como a administração do estado tem de estabelecer redes com hospitais com organizações da sociedade civil, com organizações culturais para que o programa final seja um programa que cubra todas as valências que o cidadão do séc xxi da europa exige mas que uma administração europeia, sobretudo portuguesa ou de um municipio como o porto não consegue sozinho providenciar.”
[…] o podcast ou ouvir cada uma das partes do debate: – Intervenção Inicial – áudio / notas pessoais – Sobre a Cultura – áudio / notas pessoais – Sobre a Educação – áudio / notas […]