Nesta apresentação enquadrada no evento inner city, realizado em 17-abril-2009, Francisco Barata, arquitecto, presidente do conselho directivo da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, refere que a associação metropolitana do porto ainda não passa de um slogan, que falta ao porto criar relações com as cidades adjacentes e alerta ainda para o risco que é passar directamente do discurso teórico que tem como referência cidades como méxico ou nova iorque para a realidade do Porto.
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Duração total – 17:28
Algumas notas:
- por um território urbano… contra quem?
- amp vs porto
- compete à cidade do porto estruturar-se
- discurso dos novos desafios e como os implementar
- amp ainda não passou do slogan
- ainda diferença porto / gaia / matosinhos
- visão mais abrangente só mesmo no discurso e teses académicas
- se não tivermos um espaço urbano hierarquizado, organizado não temos condições para defender um sistema / malha
- falta ao porto criar relações com cidades adjacentes
- porto devia lutar pela ligação que não foi feita no sec. xx que é uma ponte à cota baixa no enfiamento da rua d. pedro v para fechar circuito entre as duas marginais
- o que é mais forte é a relação porto / lisboa
- falta política reabilitação areas periféricos / bairros camarários
- potencialidade de criar malha urbana de “ponte” com a periferia
- novo centro do porto – boavista?
- não confundir uma recta com uma centralidade
- necessário alargar visão aleixo / j. diniz
- não passar de discurso teórico que tem como referencia cidades como méxico, nova iorque, bogotá, tóquio, e trazê-los para o porto => 300.000 – 3.000.000 no mínimo
- não há dinheiro? “sec xix fizeram-se 2 pontes com uma diferença de dez anos, depois de uma guerra civil, agora com a ue a descarregar paletes de euros em portugal, não temos dinheiro…”